quarta-feira, 1 de outubro de 2008

TV Globo cancela debate do primeiro turno em SP

A (Tv) Globo é paradoxal! Ela elabora o formato de programa para debates com candidatos a prefeitos que não comporta todos que estão na disputa ou pelos menos o que diz a lei. Segundo às normas do veículo de comunicação, são apenas os cinco mais posicionados na pesquisa de intenção de voto. Entretanto, essas regras da Globo vão de encontro à Lei Eleitoral que obriga a imprensa a convidar para debates todos os candidatos de partidos com representação na Câmara. Caso a emissora queira reduzir o número de participantes, precisa fazer acordos. Em São Paulo, ela não conseguiu adesão dos candidatos excluídos, mesmo concedendo espaço para suas propostas ao longo de sua programação.
A questão é que eles ficariam, de qualquer modo, fora do debate. Por razões semelhantes a de São Paulo, a emissora não fará debates no 1º turno em Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Fortaleza (CE), talvez em São Luís. Em nota a Globo alega cinicamente que as restrições da Justiça Eleitoral "limitam a liberdade de imprensa" (sempre esse argumento que não cabe aqui) e contrariam a "dinâmica no mundo democrático" (que dinâmica é essa? Democrática? Como? ). "A TV Globo lamenta que estas restrições na lei eleitoral a impeçam de promover um evento que tem se mostrado valioso em eleições passadas."
TV Globo cancela debate do primeiro turno em SP

Agencia Estado

A TV Globo decidiu hoje cancelar o debate eleitoral marcado para quinta-feira, em São Paulo. A emissora informou em nota que não conseguiu entrar em um acordo com três candidatos - Ciro Moura, da coligação "Tostão contra o Milhão" (PTC-PTdoB), Ivan Valente, da "Alternativa de Esquerda para São Paulo" (PSOL-PSTU), e Renato Reichmann, do PMN. Mesmo sem atingir mais do que 1% de intenções de voto nas pesquisas, os três faziam questão de participar do programa.
A Globo pretendia fazer o debate apenas com os cinco candidatos mais bem posicionados na pesquisa, por entender que debates com mais participantes "não são proveitosos". Por isso, a rede propôs um acordo aos demais, concedendo espaço para suas propostas ao longo de sua programação. A emissora informou que, apesar de o material já ter sido veiculado, Moura, Valente e Reichmann negaram-se a assinar o acordo.
A lei eleitoral obriga a imprensa a convidar para debates todos os candidatos de partidos com representação na Câmara. Caso a emissora queira reduzir o número de participantes, precisa fazer acordos. Em nota, a emissora alega que as restrições da Justiça Eleitoral "limitam a liberdade de imprensa" e contrariam a "dinâmica no mundo democrático". "A TV Globo lamenta que estas restrições na lei eleitoral a impeçam de promover um evento que tem se mostrado valioso em eleições passadas."
Por razões semelhantes, a emissora não fará debates no 1º turno em Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Fortaleza (CE). Ainda não está confirmado o debate em São Luiz (MA). Debate agora só no 2º turno, em 24 de outubro. A Globo informou que os principais concorrentes já assinaram documento em que se comprometem a participar.

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