segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Um pouco de Rock’n’roll



“A década de 1950 demonstrou da maneira mais sensacional, através do triunfo do rock’n’roll, um idioma de adolescentes derivado do blues urbano autóctone dos guetos negros da América do Norte, que as massas sabiam ou pelos menos reconheciam aquilo de que gostavam. A indústria de discos, que fez fortuna com o rock, não o criou e muitos menos projetou, mas tomou-o de amadores e pequenos executantes de esquina que o descobriram. Não há dúvida de que o rock se corrompeu nesse processo via-se a “arte” (se esta era a palavra certa) vindo do solo, e não das flores excepcionais que dele brotaram. Além disso, como dizia o populismo partilhado pelo mercado e o radicalismo antielitista, o importante não era distinguir entre bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço para o clássico conceito das artes.” ( Eric Hosbawn)

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